Intérpretes: Danielle Darrieux, Charles Boyer, Vittoria de Sica
Sessão nº 3010
19 Maio | 22h00 | Sede do Cineclube de Guimarães
França – 1953 – 105 minutos – M/12
“Madame de…”, de Max Ophüls é considerada por muitos críticos como a melhor obra deste realizador alemão, naturalizado francês e radicado nos EUA. Partindo da adaptação de um romance de Louise de Vilmorin, Max Ophüls constrói uma história romântica esculpida por equívocos e coincidências. Danielle Darrieux interpreta o papel da Madame, esposa mimada de Général André de (Charles Boyer). Encerrada num casamento sem amor, mas de consentimento mútuo, a Madame ocupa os seus dias a aumentar as suas dívidas e as noites a seduzir jovens, enquanto o seu marido se encontra com a amante. A névoa de respeito que envolve e protege a relação de mentiras é destruída por um par de brincos que ela vende em segredo para pagar as dívidas e que o marido compra de novo para oferecer à amante. Numa comédia de enganos característica de Max Ophüls, os brincos vão ter de novo às mãos da Madame.
Este é o penúltimo filme da carreira de Max Ophüls, antecedendo a única experiência do autor com a cor e o cinemascope em ‘Lola Montés’.
Arrisca-se a escrever «obra-prima» para classificar “Madame de…” atendendo a que é o filme em que encontramos todos os recursos do universo ophulsiano a serem explorados de um modo mais profundo e maduro.Samuel Silva em Enquadramento, a revista digital do Cineclube de Guimarães
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